Eneagrama
O Eneagrama é um poderoso instrumento de autoconhecimento que descreve os nove tipos de personalidade e qual deles exerce maior influência em cada um de nós. A partir dessa análise, é possível entender nossas fraquezas e fortalezas para que possamos impulsionar nossas vidas, relacionamentos, carreira e espiritualidade.
Tipos do Eneagrama
TIPO 1: REFORMISTA
Gostam de educar e organizar.
São ótimos para analisar e propor mudanças.
Crítico
Integro
Idealista
TIPO 3: EMPREENDEDOR
São viciados em trabalho, ótimos em cumprir metas e admirados pelo sucesso.
Autêntico
Workaholic
Competitivo
TIPO 5: INVESTIGADOR
São pessoas atentas. Estão sempre fazendo perguntas e acumulam conhecimento.
Inteligente
Honesto
Curioso
TIPO 7: BRINCALHÃO
Gostam de experimentar
e se empolgam com coisas novas. Costumam ter muita energia.
Expressivo
Feliz
Otimista
TIPO 9: MEDIADOR
Buscam a paz e a harmonia.
São sonhadores e calmos.
Sonhador
Espiritual
Pacífico
TIPO 2: AJUDANTE
Gostam de estar perto das pessoas, são generosos e ótimos amigos.
Generoso
Carinhoso
Amigo
TIPO 4: ROMÂNTICO
Gostam do exótico. São sensíveis, introvertidos e românticos.
Sensível
Fiel
Fantasioso
TIPO 6: LEAL
São solucionadores de problemas. Gostam de seguir regras e procedimentos.
Inseguro
Sociável
Regrado
TIPO 8: DESAFIADOR
Gostam de tomar decisões e liderar. São fortes e determinados.
Desconfiado
Carismático
Estrategista
O ponto de luz no Eneagrama
Em tempos de crise, sempre encontramos oportunidades. Cada tipo do Eneagrama pode e deve buscar sua evolução entendendo as características dos outros tipos e aprendendo com eles.
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Crianças pelo Eneagrama
Um importante processo do autoconhecimento é olhar para o próprio passado para entender padrões e atitudes presentes e destravar possíveis barreiras que aparecem.
Sentiam que precisavam superar as expectativas dos seus pais. Tinham um senso adulto de seriedade e responsabilidade e entendiam que seus pais esperavam muito deles. Assumiram o papel de “heróis” da família e eram “voz da razão” dentro delas. Aderiram fortemente às regras para que ninguém pudesse pegá-las num erro, construindo uma imagem de crianças boas e responsáveis. Representavam o papel de educadores, desde a tenra infância.
Acreditavam que precisavam colocar as necessidades alheias acima das suas próprias. Sentiam o impulso de ceder para obter o que precisavam e conquistar a afeição dos outros. Entendiam que para serem amadas precisavam reprimir as suas necessidades, pois reconhecê-las era um sinal de egoísmo. Cuidavam dos irmãos, faziam as tarefas da casa. Estavam prontos a se sacrificar em nome do amor à família.
Acreditavam que seriam valorizados se fizessem determinadas coisas extremamente bem. Aprenderam a legitimar seu valor por meio da realização e do êxito. Criaram um vínculo emocional muito forte com a pessoa da família que para elas representava o provedor, esperando dele, o reconhecimento. Sentiam que sua família tinha orgulho deles, representando também o papel de “heróis” da família. Destacavam-se na escola desde pequenos.
Acreditava que não era como seus pais. Fantasiava que havia sido trocado no hospital ou adotado. Era muito sensível e capaz de produzir verdadeiras obras-primas. Era criativa, preocupada com a estética e as artes. Adotava uma forma misteriosa e intrigante de ser.
Sentiam-se indefesos e procuravam uma forma de se sentirem seguros e confiantes. Fugiam da família, mental, física e emocionalmente, refugiando-se em seu próprio espaço. Eram crianças tímidas que não brincavam muito com as outras, preferindo se ocupar com estudos, livros, computadores ou colecionando coisas. Dominavam o mundo das ciências e da tecnologia. Sua capacidade analítica e seu espírito desbravador assombram todos ao seu redor.
Sentiam medo de não contar com apoio e orientação para sua sobrevivência. Tinham dificuldade de se separar da figura materna e não sentiam muito apoio do pai para a sua independência. Desenvolveram a capacidade de relacionamento e lealdade com os entes queridos. Queriam entender o mundo para ajudar na sua mudança. Tinham uma postura externa de obediência, mas interiormente, sentiam uma sensação de independência e rebeldia.
Foram marcados pela sensação de desligamento da figura materna. Alguma enfermidade ou a chegada de um novo irmão pode ter trazido a sensação de desligamento. Decidiram cuidar de si mesmos, sem esperar que alguém se encarregasse de tomar conta deles. Apegavam-se a brinquedos, jogos ou coleguinhas, tendo muita energia. Emanavam a alegria da criança em todas as suas dimensões e nunca rejeitavam a chance de explorar o mundo.
Sentiam precocemente que precisavam se tornar adultos. A falta de algum provedor na família pode ter feito com que ajudassem no sustento da família. Pensavam que não era seguro serem meigos ou conciliadores, pois fariam com que parecessem fracos e inseguros. Eram crianças curiosas e muito corajosas, mesmo que se metessem em encrencas. Lideravam as brincadeiras e as decisões do seu grupo de coleguinhas.
Tiveram uma vida conturbada por problemas familiares, adotando o papel de pacifistas ou mediadores. Aprenderam que a melhor maneira de manterem a harmonia no lar seria desaparecendo e não criando problemas. Tinham que compensar os problemas causados por algum irmão, com uma postura tranquila e responsável. Sentiam que não era permitido ter necessidades, raiva ou reivindicar algo. Desenvolveram extrema flexibilidade e capacidade para mediar conflitos.
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