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Resoluções para o Ano Novo



Natália Antunes


No final do ano passado, ouvi dois jovens conversando sobre as festas de final de Ano, um deles perguntou “o que você vai fazer no Natal e Ano Novo”, o outro respondeu “se eu pudesse entrava numa caverna no dia 24 de dezembro e saia no dia 02 de Janeiro”.


Essa interlocução me levou a pensar o que estas festas de final de ano representam para as pessoas. Para alguns, uma comemoração religiosa, para outros a oportunidade de reencontrar amigos e familiares, mas ainda pode ser uma simples obrigação cultural.


O fato é que o nosso calendário chamado Gregoriano foi criado na Europa em 1582 por iniciativa do Papa Gregório XIII, a partir dos estudos de vários cientistas da época. Antes dessa data se utilizava o calendário criado por Júlio Cesar (Calendário Juliano).


Não é um calendário perfeito, uma vez que os dias de seus meses variam, ajustes foram feitos para que contemplasse eventos astronômicos como o equinócio de primavera e solstício de inverno, ou seja as mudanças de estações, como também as datas de comemorações católicas. Foi sendo implantado pelos países da Europa, mas sua adesão completa foi ocorrendo até meados do século passado.


A origem da palavra calendário vem do Latim, calendarium que significa livro das calendas, usado para contar os dias das festividades religiosas marcadas no início de cada mês lunar na Roma Antiga.


Este calendário é Solar, que tem como base o movimento da Terra em torno no Sol, ainda existe o calendário Lunar e o Lunisolar, mas que não têm o mesmo peso na atual conjuntura mundial. Ainda existem muitos outros, como o calendário Chinês, regido a cada ano pela simbologia de um animal, num total de 12, como tem 354 dias, a cada 3 anos se acrescenta um mês para se equiparar ao calendário Solar (a China só incorporou o Calendário Gregoriano em 1949).


Curiosidades a parte, o fato real é que o calendário é uma métrica para se dividir o tempo em dias, meses, anos e séculos. As comemorações de final de ano são uma construção das culturas, da qual as pessoas podem ou não compartilhar ideologicamente na sua concepção individual.

Mas o fato em si, é que se fecha um ciclo e se inicia outro, e as pessoas se propõem a fazer um balanço do ano transcorrido, das metas e propostas para o novo que se inicia.


Assim cada um, da sua maneira se propõe a novas resoluções para as diversas áreas de sua vida, seja relacional, profissional, pessoal, familiar ou de saúde, renovando esperanças e investindo no seu propósito de vida.


E você, já fez o seu balanço? Já traçou suas novas metas?


Vale lembrar um trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade


“Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”


Afinal não adianta um Ano Novo se as propostas de vida forem antigas, inalcançáveis e descoladas da realidade.


Que 2020 seja o melhor ano de sua vida! (Almeje isso a cada novo ano)


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