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De onde vem nossa ansiedade?

Atualizado: 25 de set. de 2019

Texto de Natalia Marques



Foto por Gabriel no Unsplash

Os estudos apontam que os fatores que contribuem para esse cenário são os fatores sócio econômicos, como pobreza, desemprego, fatores ambientais, estilo de vida moderna das grandes cidades e as crises constantes e complexas.


Observa-se um diagnóstico maior entre as mulheres por fatores biológicos e culturais, como ciclo menstrual, gravidez, menopausa, alterações hormonais e problemas da Tireoide; por outro lado os homens são mais resistentes na aceitação e busca de atendimento médico, o que pode levar a um menor número de diagnósticos.


Para entendermos melhor, o medo é uma proteção natural e advém de situações reais, com as quais lidamos de forma objetiva através do nosso sistema de estresse.


Na ansiedade existe um sentimento de medo vago, que se manifesta com um desconforto ou tensão com antecipação do perigo ou de algo desconhecido. Ocorre a antecipação aos fatos, através de mecanismos protetivos ou de esquiva, um exemplo disso é a pessoa que pergunta já respondendo o que acredita que o outro pensa (você não vai hoje, não é?); ou como já sabe a resposta e prefere não perguntar (não esperei porque pensei que você não vinha); ou se isola e evita para não ter a confirmação daquilo que acredita (não fiz porque sabia que não ia dar certo).


No Transtorno de Ansiedade existe um medo excessivo acompanhado de ansiedade, que podem se manifestar por diferentes objetos ou situações, que remete a um comportamento de esquiva ou repetição de pensamentos em túnel (só pensa naquilo) ou desfechos catastróficos (nada vai dar certo).

O fato é que o Transtorno de Ansiedade tem se caracterizado como um problema de saúde pública, com absenteísmo, presenteímos, altos índices de afastamentos do trabalho para tratamento e aumento do turn over.


Mas como minimizar esse sofrimento?


Algumas dicas que podem lhe auxiliar de uma forma prática:


· Observe primeiro o estado do seu corpo, faça um exercício de respiração, procure manter-se sob controle.


· Pense no que desencadeou a ansiedade, qual foi o gatilho.


· Identifique quais pensamentos vieram a sua mente, e tente perceber se são reais através das pistas e evidências.


· Pense qual seria a consequência negativa e qual a gravidade disso.


· Pense nas evidências reais contra o pensamento ameaçador.


· Pense em favor do desfecho desejado.


· Pense no desfecho mais provável (“e se nada der certo o que posso fazer?”)

Adquirir o autoconhecimento, desenvolver a resiliência e praticar a meditação plena auxilia a manter o equilíbrio da Ansiedade em padrões de relativa normalidade, pois no mundo em que vivemos se torna quase impossível não ter uma pequena dose.


Ao observar que sua Ansiedade está fora de controle, procure ajuda de um Psicólogo e Médico, que são os profissionais habilitados para isso, para evitar o sofrimento e não adquirir outras doenças mais graves, como a por exemplo a Depressão.


O Coaching para atingir suas metas de bem-estar e qualidade de vida pode ser um recurso também, desde que conduzido por profissional habilitado para tal, ou seja, da área de saúde.


Assim, o Médico, Pesquisador e Educador Aaron Beck nos orienta: “Se nossos pensamentos forem limpos e claros, estaremos melhor preparados para alcançar nossos objetivos”.

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