Desculpem-me os economistas, mas a saída para o planeta não é econômica. Muito menos científica ou tecnológica.
Já produzimos alimentos para saciar a fome de toda a população do mundo. Também não é de crescimento econômico que o mundo precisa.
O que não queremos enxergar é que há algo muito errado em nosso sistema de produção e distribuição.
Como é possível uma economia estar em recessão com bilhões de pessoas ávidas por comprar o necessário para uma vida digna?
O pensamento liberal e a alternativa estatizante não conseguirão resolver esta situação.
Criamos um Estado que em vez de atender aos interesses dos cidadãos, preocupa-se mais com seus próprios interesses e da burocracia que representa.
As corporações, que possuem o capital e as melhores mentes, deveriam se colocar a serviço da sociedade e não o contrário.
O que precisamos é de um mutirão de amor. Termos empatia um com os outros. Colocar os recursos para produzir bens de consumo básicos e criar uma economia baseada no conhecimento, na ecologia e na solidariedade.
Colocar o Estado como organizador de um sistema educacional laico, universal e que coloque na mesma sala, filhos de todas as classes sociais. Assim as crianças cresceriam entendendo que Somos todos Um.
E dessa forma, a subsistência não seria a maior preocupação de todos nós. As questões básicas estariam resolvidas. A violência praticamente desapareceria, pois não haveria mais porque brigar.
E gastaríamos nosso tempo com autoconhecimento, artes, convício com os familiares e amigos. Destinaríamos nossa energia com as Grandes Questões do Universo. E não com mesquinharias.
Somos muito maiores do que nossos problemas.
Como na canção...
Cada um de nós deve saber se impor E até lutar em prol do bem estar geral Afastar da mente todo mal pensar
Saber se respeitar Se unir pra se encontrar Por isso, vim propor Um mutirão de amor